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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

UM NOVO BRASIL



Peça que pode ser apresentada no dia Nacional de missões: 2º domingo de Setembro.

Esquete que mistura de comédia com drama.
Expõe a realidade brasileira pelos olhos uma criança, propõe que nos voltemos para a inocência.
Fala da exigência da mudança individual, primeiramente.
Deus age individualmente e globalmente.O vídeo da peça está aqui.
Grupo: Ministério Yeshua de Artes Cênicas
Dramaturgia: Márcio M. Andrade

O vídeo da peça está aqui.

Personagens
Diguinho:
INHA:
PAI:
MENINO:
REPORTER:
PROPOSTA: Esta esquete – feita com marionetes de manipulação direta – procura enxergar a realidade brasileira pelos olhos pueris de uma criança, propõe que nos voltemos para a inocência com que um dia enxergamos o cotidiano do nosso país. Misturando sutilmente comédia e drama, pensamos em como a mudança para o Brasil e para os problemas sociais residem na busca individual pela transformação. Se almejamos algo diferente para nossa nação, estas ações começam em nós mesmos, antes de partir para o global. Deus age individualmente e globalmente: no momento em que me disponho a estar ao Seu lado na caminhada, Ele me direciona e acompanha.

Mesa montada para os marionetes. Manipuladores atrás da mesa. Diguinho entra pela parte de baixo, olhando meio desconfiado.
DIGUINHO: Eita, quanta gente! Tô cum vergonha! (desce de novo)
Sobe de novo, devagarinho.
DIGUINHO: Inha! Vem cá, Inha!
INHA: (subindo) Ooooi, diguinho! Que é que tu quer?
DIGUINHO: Tu já visse quanta gente tem aí?
INHA: Não, não vi não... Xô vê! Eeeeita! Mininoooo! Quaaaaaanta gente! Me amassa que eu tô passada!
DIGUINHO: Num é, minina! E tu visse que o tema do aniversário do Yeshua é Brasil, né?
INHA: É. A gente tá falando sobre o futuro do Brasil...
DIGUINHO: Por que tá muito difícil gostar de morar aqui... Olha, Inha, tu sabe cantar o Hino Nacional?
INHA: (metida a besta) Tas perguntando pra mim, é? Eu sou craque em hino. Sei o hino do Sport, do Santa, do Sofredoooor...
DIGUINHO: Mas eu num quero saber desses, não! Eu quero saber é do hino do Brasil!
INHA: Huuuuummm, Xô vê! Ih, num sei!
DIGUINHO: Tá vendo? Agora, deixa eu ensinar pra você, vou até gravar um DVD. Vê só a potência do Pavarotti. “Ouviram do Ipiranga as margens plááááácidas / De um povo heróico o brado retumbante / E o sol da liberdade em raios fúúúúúlgidos / Brilhou um sol na praia nesse instante... Eita!
INHA: Hihihihihihihih! Errô! Errô-ô!
DIGUINHO: Ah, num valeu. Num valeu! Pé repete! Pé repete!
INHA: Fique assim não, Diguinho! Isso mostra que quando o assunto é Brasil, a gente só tira zero!
DIGUINHO: Pois é, a gente tem esquecido mesmo como essa terra é bonita.
INHA: A gente tá tão acostumado a ver coisa feia na TV que esquece que o Brasil é tão bom.
DIGUINHO: Eita, Inha! Tu me desse uma idéia!
INHA: E é? Qual?
DIGUINHO: Tem uma história tão bonita que eu ouvi e queria contar pra vocês.
INHA: Conta, Diguinho!
DIGUINHO: Mas pra isso todo mundo vai ter que ficar bem caladinho...
INHA: Tá certo, eu vou ouvir. Todo mundo vai ouvir? (espera resposta do público) O quê? Ninguém vai ouvir? Bora de novo... Todo mundo vai ouvir? (espera resposta, caso se já positiva) Pronto, agora sim. Qual é o nome da história, Diguinho?
DIGUINHO: “Um novo Brasil”, Inha.
INHA: Tá certo. E agora, com vocês, “Um novo Brasil” (saem)
DIGUINHO: Essa estória se passa numa noite simples, sem nada demais. Um pai está assistindo televisão, depois de chegar cansado do trabalho. E seu filho entra na sala, querendo brincar...
Menino entra na sala, o pai está sentado no sofá.
MENINO: Papai, o sr já chegou? Que bom! O senhor brinca comigo hoje?
PAI: É que eu tô vendo o jornal, filho. Pode ser mais tarde?
MENINO: Eu queria agora., pai. O sr já passou o dia todo fora. Queria que o senhor ficasse um tempo comigo.
PAI: Eu tô cansado, filho. A gente deixa pra amanhã, certo?
MENINO: É, né? Não posso fazer nada.
PAI: É assim que se fala, garotão.
MENINO: Pai, o senhor deixa eu assistir o jornal?
PAI: Pode, mas só um pouquinho. Já é hora de dormir.
MENINO: Tá. Só um pouquinho.
Ouve-se a voz no noticiário.
REPORTER: “Morre-se cada vez mais no Brasil. O índice de homicídios e de violência urbana está maior segundo estudos feitos pelo IBGE....”
O Pai olha para o filho atento ao jornal e decide trocar de canal.
REPORTER: “No município de Arlinda, a fome mata oito pessoas. O governo não se pronuncia quanto aos fatos...
O Pai troca novamente.
REPORTER: “O tráfico de drogas tem formado vítimas cada vez mais jovens. Adolescentes tem se envolvido no uso e no tráfico...”
Silêncio entre ambos. O Pai desliga a televisão
MENINO: O jornal só tá mostrando coisa ruim, né, pai?
PAI: É, filho. É melhor você dormir.
MENINO: Mas, pai. O sr...
PAI: Vá dormir, filho. Amanhã a gente conversa.
MENINO: Então, tá. Tá certo. (sai)
O filho tenta dormir na sua cama, mas vira de um lado pro outro, mas não consegue. Levanta-se e sai. O pai está na sala e resolve ler o jornal.
PAI: Meu Deus é só desgraça no jornal também. Como se não bastasse a gente ter que ficar vendo essa desgraça toda na televisão... Será que esse Brasil não muda?
MENINO: Pai.
PAI: O que aconteceu, filho?
MENINO: Não tô conseguindo dormir. Me ajuda.
PAI: O que você quer que eu faça?
MENINO: É que eu tava pensando nos problemas que o Brasil tem, pai. São tantos, né?
PAI: Pois é, filho. A gente vive num lugar tão sem esperança, não é? É difícil conseguir dormir, às vezes.
MENINO: Como a gente pode consertar ele, pai?
PAI: Como assim?
MENINO: Ué, pai. Consertar. Fazer ele ficar bom de novo.
PAI: Não sei, filho. Nunca pensei nisso.
MENINO: Se o senhor me mostrasse como, eu dormia mais tranqüilo.
PAI: Já sei, filho. Espera um pouco. (sai e depois volta, com um saco na mão) Pronto. Aqui tem um quebra cabeça do Brasil e quero que você o conserte.
MENINO: Deixa eu ver. Ah, pai, é complicado.
PAI: Daqui a pouco eu volto. Eu sei que você vai conseguir.(saindo)
MENINO: Poxa, como é que eu vou fazer isso? Espera um pouco, se eu coloco esse aqui... não, não vai dar. E se eu tentar fazer assim... não, também não. Puxa, é difícil fazer isso, né? (vira uma das peças do quebra cabeças) Ah!
Depois de alguns segundos.
MENINO: Pai! Pai! Consegui!
Pai volta.
PAI: O que foi, meu filho? Já fez?
MENINO: Já, pai.
PAI: Mas como?
MENINO: Bom, primeiro eu tentei consertar o Brasil e não sabia como. Tentava juntar os pedaços e não achava um jeito. Daí, eu comecei a olhar atrás do quebra cabeças. Tinha o desenho de um homem. E eu comecei a consertar o homem. E quando eu vi que tinha consertado o homem, o Brasil tava inteiro de novo.
PAI: (sorri, pausa) É isso que a gente precisa fazer, filho, Olhar para dentro de nós e ver o que temos feito para contribuir para essa tristeza, essa decepção que sentimos quando olhamos para a nossa nação. Deus tem ficado cada vez mais entristecido com o que temos feito com a terra que Ele criou pra gente. Mas precisamos reconhecer que é preciso e possível mudar com a ajuda Dele. Orando, jejuando e lendo a palavra de Deus, teremos as armas mais poderosas para mudar o coração do homem. E isso não começa amanhã, filho, mas hoje. (pausa) Vamos dormir, filho. Amanhã será um novo dia.
VOZ: “Feliz é a nação cujo deus é o Senhor.”
INHA: Puxa, Diguinho! Essa estória foi tão emocionante que eu quase chorei.
DIGUINHO: É assim que a gente consegue a mudança pro nosso país, Inha. Tudo começa dentro de nós.
INHA: Isso mesmo, Diguinho! Só Deus pode ajudar a gente! Só Deus consegue consertar o homem e fazer o coração dele bom de novo.
DIGUINHO: Amém, Inha. Amém.
INHA: E agora eu vou cantar o hino do Brasil com orgulho de morar aqui.
DIGUINHO: Mas só não vale tirar zero, né?
INHA: Pois é, Diguinho! Tchau!
DIGUINHO: Tchau, Inha! E você aí, não saia do lugar porque vem muito mais por aí! Tchau! (sai) Ninguém dá tchau aqui, não, é? Tchhhaaauuuu! (sai)

fonte:http://www.teatrocristao.net/

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